Trânsito e Sinalização
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Mensagem por MC Dom Jan 19, 2014 10:50 am

SBC
(Sensotronic Break Control) Designação para travões electro-hidráulicos.

SCS
(Stop Control System) Sistema mecânico autoblocante dos travões para viaturas de tracção dianteira.

Sedan
Um modelo familiar de quatro ou cinco lugares com quatro portas, normalmente designado entre nós por «três volumes».

Segurança activa
O sistema de segurança mais importante do veículo encontra-se sentado atrás do volante. Em grande parte, a responsabilidade de um acidente depende do condutor e da sua capacidade de avaliar uma situação. No entanto, o condutor está sempre dependente das capacidade do seu veículo para o informar e para responder às suas intenções de modo a evitar o acidente. A isso chama-se segurança activa. O veículo enquanto conjunto é a base da segurança activa. Suspensões, motor, travões e direcção são elementos básicos. O carro deve ser insensível ao estado do piso, deve desacelerar rapidamente, deve virar obedientemente, deve contar com um motor eficaz nas reduções, etc, mas influenciam também muitos outros factores, como uma boa aerodinâmica, que evita que as trajectórias sejam influenciadas pelo vento lateral.

Segurança passiva
Refere-se aos elementos que minimizam os efeitos de um acidente, como os airbags, cintos de segurança, estruturas de deformação programada, etc. Desde o momento em que ocorre o acidente até que o airbag esteja totalmente insuflado por forma a proteger o impacto do corpo contra a porta decorrem apenas 20 milésimas de segundo. No preciso momento em que acontece o acidente, o veículo dá-se como perdido. Toda a sua estrutura, carroçaria e outros elementos específicos cedem e absorvem a energia cinética, segundo uma sequência meticulosamente estudada. Não se equacionam gastos ou desperdícios, o único objectivo é garantir o mínimo de consequências físicas para os ocupantes.

Segurança preventiva
Há elementos que afectam activamente a segurança de um carro e que não se podem considerar como parte da segurança activa. É inegável que um botão de emergência grande, colocado num local central e de fácil acesso que possa ser accionado sem que o condutor tenha que se distrair do que está a fazer, é um factor de segurança. Este é um exemplo de segurança preventiva. Toda a ajuda que permita ao condutor manter o máximo de atenção à condução é um elemento de segurança preventiva. Um tablier que não se reflicta no pára-brisas, uns bancos que permitam um bom ajuste sem saltos, uma boa climatização e um relógio que não obrigue o condutor a desviar a visão para ver as horas são exemplos de segurança preventiva, um dos aspectos mais descurados do desenho automóvel.

Semi-eixo
Secção que transmite o movimento de rotação entre o diferencial e cada uma das rodas. Nos modelos de tracção a duas rodas existem dois, nos de quatro rodas motrizes existem quatro.

Sensor de chuva
Dispositivo capaz de avaliar a quantidade de chuva no pára-brisas por forma a regular automaticamente a velocidade das escovas. Este sensor coloca-se na parte interior do pára-brisas e funciona com um emissor de infravermelhos. Como um pára-brisas limpo reflecte claridade em toda a sua dimensão, em tempo de chuva, o sensor de infravermelhos avalia a quantidade de luz que é 'perdida', tendo assim informação da intensidade de chuva pela quantidade de água depositada no vidro e calcula, automaticamente, qual a velocidade mais adequada dos limpa pára-brisas.

Servo freio
Sistema montado entre o pedal do travão e os tubos que transportam o óleo até cada actuador do travão. Permite a redução do esforço físico, exigido ao condutor, para carregar no pedal do travão.

Sidebags
Airbags situados nas portas que permitem a protecção lateral do ocupante do veículo em caso de colisão.

Sincronizador
Elemento montado nos carretos da caixa de velocidades que permite um engrenar suave e preciso cada vez que se faz uma passagem de caixa.

Sincronizadores
Conjunto de anilhas de forma cónica que 'prende' cada um dos carretos da caixa de velocidades ao seu eixo, engrenando uma mudança de forma suave e progressiva.

Sistema de controlo por voz
Permite ao condutor utilizar o telefone móvel, PC portátil e outros sistemas multimédia através de comandos de voz.

Sistema de navegação por GPS
Mapas digitalizados e um indicador permanente da posição do veículo permitem a criação de sistemas de navegação. Para tal, é preciso um CD-ROM com os mapas de um país - já existem também em DVD - uma antena capaz de captar a informação enviada pelos satélites de GPS e um visor de comunicações. Introduz-se o nome do destino - cidade, lugar ou rua - e o sistema cria uma rota - pode-se seleccionar a mais rápida, mais longa, etc. Através de sinais sonoros ou setas, o GPS indica a direcção a seguir de uma forma contínua e em tempo real, pois a leitura de posição realiza-se constantemente, ao contrário dos mapas digitalizados. Em determinadas zonas de alguns países, o sistema é capaz de receber informações de trânsito e de meteorologia em tempo real, e assim estabelecer as rotas pelas ruas menos congestionadas. Ver também «GPS».

Sistema pneumático de controlo de válvulas
No lugar das molas de válvula helicoidais é usado ar comprimido, cuja pressão pode ser comandada consoante as necessidades.

Sistemas de controlo de tracção
Os sistemas de controlo de tracção mais completos utilizam simultaneamente o EDS, o ASR e o MSR para que as rodas motrizes não patinem quer em aceleração, quer durante as reduções de caixa.

Sistemas de retenção
Conjunto de dispositivos que actuam, simultaneamente ou em sequência, em caso de colisão, com o objectivo de manter os sujeitos dentro da estrutura do veículo e de reduzir o risco de danos físicos. Estes mesmos sistemas encarregam-se de amortizar os impactos e de activar as suas capacidades para minimizar os danos pessoais. O principal sistema de retenção é o cinto de segurança, que deve ser complementado com o airbag.

Sobrealimentação
Sistema auxiliar que alguns motores utilizam para aumentar a pressão com que o ar entra no motor. O resultado de meter ar com mais pressão é o mesmo que dispor de um motor com mais cilindrada: mais binário, mais potência e mais consumo. Os sistemas mais comuns de sobrealimentação são o turbo compressor e o compressor mecânico. Quando não se mete ar à pressão - quando o compressor está desligado ou quando não se acelera o suficiente - porta-se como um motor de menor cilindrada que realmente é. Até há muito pouco tempo, nos motores a gasolina, os motores sobrealimentados precisavam de uma relação de compressão bastante reduzida, o que fazia com que a sua resposta em modo atmosférico fosse bastante fraca. Com os actuais avanços da electrónica, já é possível trabalhar com relações de compressão bastante mais elevadas, tendo estes problemas desaparecido e os consumos diminuíram.

Sobrevirador
Comportamento dinâmico em curva em que o eixo traseiro tende a deslizar, apertando a trajectória, ou seja «virando mais».

Sobreviragem
Tendência de um carro fugir de traseira quando aumenta a força lateral. Isto significa que ao fazer uma curva, o carro sobrevirador tenha tendência a fechar a trajectória. O modo de condução pode alterar esta tendência, e inclusivamente, o mesmo veículo pode variar de uma tendência sobreviradora para uma subviradora. A sobreviragem está dependente da magnitude da aceleração transversal a que é submetido.

Sonda lambda
Sensor instalado no tubo de escape que se encarrega de controlar a quantidade de oxigénio residual dos gases de escape. Utiliza-se em motores a gasolina com catalisador de três vias que informa a central electrónica que gere a injecção. Na realidade, trata-se de um sensor de oxigénio operado pelo sistema de alimentação para controlar a pressão de gasolina e de ar injectados nos cilindros. Quando as quantidades são quimicamente equivalentes, diz-se que se encontram em relação estequiométrica. Chama-se lambda à diferença entre a relação ao combustível da mistura que está a ser queimado em dado momento e a mistura estequiométrica. Se existir algum desajuste - que é o que detecta a sonda lambda -, o catalisador não poderá desempenhar o seu trabalho descontaminador de recombinação dos gases de escape. Quando a lambda é igual a 1, é uma mistura estequiométrica, quando é menor do que 1 é uma mistura rica e quando é superior a 1 é uma mistura pobre.

Spyder/spider
Uma designação adoptada no princípio do século passado para um modelo de dois lugares com um peso reduzido. Nos anos 50, os construtores italianos recuperaram o termo. Mais tarde viriam a ser conhecidos por roadsters, mas a Alfa Romeo ainda teima em manter o termo Spider na sua gama de veículos.

Station
Versão carrinha de um modelo com dois ou três volumes que apresenta cinco portas (igualmente designada de «break» ou «stationwagon»).

Sub-chassis
Normalmente surge em veículos que adoptam estruturas monobloco, em que os componentes dos dois eixos podem utilizar sistemas diferentes de suspensão e transmissão.

Subvirador
Comportamento dinâmico em curva em que o eixo da frente tende a deslizar para fora, alargando a trajectória, ou seja, «virando menos».

Subviragem
Tendência de um carro para fugir de frente quando aumenta a força lateral. Isto significa que, ao fazer uma curva, um carro subvirador tenda a abrir a trajectória. O modo de condução pode alterar esta comportamento e, inclusivamente, um mesmo veículo pode variar de uma tendência subviradora para uma sobreviradora, dependendo da magnitude da aceleração transversal a que for submetido.

Suspensão hidrolastic
Suspensão que, no lugar das molas, utiliza um conjunto de esferas de borracha.

Suspensão independente
Tipo de suspensão em que cada roda tem amortecimento individual. Durante a rodagem, cada distúrbio acusado em determinada roda não tem efeito na roda oposta, ao contrário dos sistemas de eixo rígido.

Suspensão multilink
Denominação dada a qualquer suspensão que apresente mais do que uma ligação (braço) entre o chassis e o conjunto jante/roda.

Suspensão pneumática
Suspensão que, no lugar dos tradicionais amortecedores e molas, utiliza unidades de ar comprimido. Gerindo a pressão do ar consegue-se manter inalterada a altura ao solo.
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