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Manutenção dos Pneus I

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Manutenção dos Pneus I Empty Manutenção dos Pneus I

Mensagem por MC Sex Abr 05, 2013 5:30 pm

Então é assim :

... com pneus novos na traseira, caso o carro desgarre em uma curva é mais fácil controlar o veículo...mas a situação mostrada é muito específica...usam uma curva, em uma velocidade média mais elevada, com piso alagado...ou seja, uma condição que você encontra em uma estrada...No dia a dia do trânsito da cidade, a coisa muda de figura... Vou explicar por que...

Os pneus que desgastam primeiro são os dianteiros ou os traseiros? São os dianteiros, mas por quê? Bem, simplesmente porque durante uma frenagem 70% do esforço se concentra no eixo dianteiro, devido a transferência de peso para a frente do veículo. Então, se eles se desgastam primeiro, devem ser substituídos primeiro, não concorda ?

É importante lembrar que a única parte do carro em contato com o solo são os pneus, e que não só tem função de garantir a estabilidade do carro, como mostrado no video, mas também garantir a frenagem. Então, imagine colocar pneus novos na traseira e manter pneus mais desgastados na dianteira...agora experimente frear bruscamente...é batida na certa...

O ideal, na verdade, é que você tenha no veículo pneus com mesma quilometragem. Isso só será possível trocando os quatro pneus de uma vez. Portanto, na hora de trocar os pneus, vale mais a pena pedir um desconto adicional ou um prazo maior e levar os quatro...Sai um pouco mais caro, mais é o ideal...

Se o dinheiro tá curto, porque a crise está por ai e, para durar e, só é possível levar dois pneus, considere o tipo de percurso que você faz diariamente. Se roda mais na cidade, opte por colocar os pneus novos na dianteira, sem dúvida. Se anda mais na estrada, e sua região chove muito, não pense duas vezes e coloque os pneus novos na traseira...

Verificação do piso do pneu

Verifique o piso do pneus regularmente para saber se é necessário substituir os pneus. Todos os veículos de passageiros, camiões ligeiros e semi-ligeiros possuem barras indicadoras de desgaste dos pneus incluídas no piso. Estas barras estão localizadas no fundo dos sulcos do piso em vários locais da circunferência do pneu. Quando o pneu apresenta desgaste suficiente para que as barras sejam visíveis à altura dos desenhos do piso, está na altura de mudar o pneu. Se o piso apenas apresenta desgaste em um ou dois pontos, pode significar que o pneu não possui a pressão indicada. Abaixo apresentamos uma lista dos indicadores mais comuns de desgaste irregular do piso e os problemas que os originam.

Saliências ou reentrâncias no piso: PEÇAS GASTAS

O aparecimento de saliências (também chamado de lombas ou mossas) é mais comum nos pneus dianteiros, apesar dos pneus traseiros também as poderem apresentar. Poderá ser uma indicação de que os seus pneus estão desequilibrados ou de que a suspensão ou direcção do veículo apresentam desgaste.

Extremidades com marcas de atrito: DESALINHAMENTO

As extremidades do piso apresentam um aspecto segmentado ou fragmentado? Estes danos são provocados por um atrito irregular do pneu com a estrada. A solução é a correcção do alinhamento convergente ou divergente do pneus. A profundidade dos sulcos é essencial para o desempenho adequado dos pneus. Se notar a perda ou alteração da tracção do veículo em piso molhado, poderá ser devido ao desgaste dos desenhos do pneu. O pneu deve ser substituído quando a profundidade dos sulcos atinge 1/16 de polegada.

Desgaste no centro: PRESSÃO EXCESSIVA

Quando um pneu tem pressão excessiva, o centro do pneu suporta a carga e desgasta-se mais rapidamente do que as extremidades exteriores. O desgaste irregular reduz a vida útil do pneu. Verifique a pressão regularmente. O desgaste irregular dos pneus pode ser devido a desalinhamento ou problemas mecânicos.

Desgaste em ambas as extremidades: PRESSÃO INSUFICIENTE

Se o pneu apresenta este aspecto, poderá ser devido a pressão insuficiente. A pressão excessiva reduz a vida útil do piso por desgaste excessivo nas extremidades exteriores (ombros) do pneu. Produz ainda um aquecimento excessivo que diminui a durabilidade do pneu. Finalmente, afecta a economia de combustível através de uma maior resistência à rodagem (pneus macios exigem maior esforço do veículo). O desgaste irregular dos pneus pode ser devido a desalinhamento ou problemas mecânicos.

Equilíbrio dos pneus

Os pneus desequilibrados podem causar vibrações, que provocam a fadiga do condutor, desgaste prematuro e irregular do pneu e um desgaste desnecessário da suspensão do veículo. Os pneus devem ser equilibrados quando são montados nas rodas pela primeira vez ou após reparação. Os pneus devem ser verificados aos primeiros indícios de vibração ou oscilação.

Rotação dos pneus

Apesar de algumas pessoas serem capazes de fazer a rotação dos pneus, é mais rápido, mais fácil e mais seguro deixar essa tarefa a cargo de um profissional. O manual de utilizador do veículo especifica o padrão de rotação adequado e o calendário para o seu veículo. Se não for indicado um calendário específico para o seu veículo, faça a rotação dos pneus a cada 8000 a 10 000 quilómetros .

Pressão do pneu

É muito importante que verifique a pressão dos pneus pelo uma vez por mês com um manómetro fiável. A pressão incorrecta pode causar um desgaste e ruptura anormais e excessivos, que por sua vez originam um sobreaquecimento do pneu, um consumo excessivo de combustível ou perigos como o rebentamento do pneu. Certifique-se de que verifica a pressão quando os pneus estiverem frios e não tiverem sido utilizados recentemente. Se conduzir, nem que seja durante pouco mais de um quilómetro, a pressão do pneu aumenta, originando uma leitura errada. Uma perda de pressão contínua indica um possível problema no conjunto do pneu ou roda. Se isto acontecer, consulte um revendedor profissional imediatamente.

Alinhamento das rodas

Um veículo possui um alinhamento correcto quando todos os componentes da suspensão e direcção estão em bom estado e quando os conjuntos de pneus e rodas estão rectos e centrados. Se notar um desgaste irregular do piso, pode ser devido a desalinhamento e deve ser reparado por um profissional .

Reparação dos pneus

A reparação dos pneus deve ser efectuada por um profissional qualificado. Uma reparação correcta inclui a desmontagem do pneu da roda para uma inspecção minuciosa, verificando se existem danos, e a utilização de remendos para reparar os furos dentro dos limites e instruções para reparação.

NOTA : Também é importante saber, que ao contrário do que muitos pensam, os pneus traseiros devem sempre estar em bom estado. Muito se preocupam somente com os pneus dianteiros. Porque caso seu carro derrape, se os pneus traseiros estiverem carecas, há grande possibilidade do seu carro derrapar, causando uma capotagem ou abarroamento em outro veiculo, construção, guard rail,etc.



Última edição por RedLabel em Sáb Abr 06, 2013 4:49 pm, editado 1 vez(es)
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Manutenção dos Pneus I Empty Pressão de Enchimento dos Pneus

Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:48 pm

O cumprimento da pressão aconselhada reveste-se de grande importância para a segurança do veículo.

A baixa pressão provoca um aumento anormal da temperatura dos constituintes do pneu. A utilização de um veículo equipado com pneus com uma pressão inferior à recomendada, pode originar uma degradação dos mesmos. Esta degradação é irreversível e pode conduzir a uma destruição do pneu por perda de pressão imediata. Os pneus com pressão abaixo do recomendado pelo fabricante, conduzem, também, a aumentos de 8% no consumo de combustível.

Os efeitos negativos de uma pressão insuficiente não são necessariamente imediatos e podem mesmo não se manifestar senão um certo tempo após a correção. É necessário verificar regularmente a pressão (de 15 em 15 dias), sem esquecer a roda sobressalente, utilizando um manómetro fiável. Estas verificações devem ser feitas “a frio”, porque a pressão aumenta com o aquecimento provocado pela utilização. A pressão dos pneus pode aumentar até 20% (10 a 15 psi) durante a sua utilização, aumento esse que é tomado em consideração na conceção dos pneus. Por isso, nunca ajustar a pressão dos pneus com os pneus quentes; a pressão volta ao normal quando os pneus arrefecem.

Constata-se que os pneus perdem aproximadamente 0,69 bar por mês e ainda por cada 10 graus de redução da temperatura. Os valores aconselháveis são normalmente indicados no manual do veículo, e atualmente existem etiquetas vulgarmente afixadas junto ao tampão de combustível, nas portas ou no porta-luvas.

As pressões medidas “a frio”, devem sempre corresponder às recomendadas para o veículo (ter em conta outras utilizações: atrelados, caravanas, barcos, etc.). Em caso de dúvida, consulte uma tabela de pressões. Ter em conta que a tampa da válvula funciona como um vedante suplementar do ar, devendo, por isso, estar sempre em boas condições.

Um pneu quente está com pouca pressão se tiver uma pressão inferior à pressão a frio recomendada. Evitar, igualmente, a utilização do veículo com pneus com pressão acima do recomendado: nestes casos, a área de contacto com o solo é menor, pondo em risco a segurança do veículo, ao mesmo tempo que torna o pneu mais propenso a rasgos por embate em objetos.
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Manutenção dos Pneus I Empty Manutenção dos Pneus II

Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:49 pm

Ao nível da manutenção dos pneus, existem quatro áreas cruciais que devem ser consideradas para a segurança e performance do veículo.

A superfície do pneu que está em contacto com a estrada é aproximadamente do tamanho da palma da mão. Os pneus têm de suportar e transmitir simultaneamente forças colossais, por isso a escolha, manutenção e substituição dos pneus são cruciais para a segurança e performance do seu veículo.

Não deve usar quaisquer pneus na sua viatura. As dimensões, a profundidade do relevo, a configuração do piso, a capacidade de carga e o limite de velocidade dos pneus devem ajustar-se rigorosamente ao seu veículo. É importante também verificar regularmente a pressão, o desgaste e os danos dos pneus.

A nível de manutenção dos pneus há quatro áreas cruciais que devem ser consideradas:

1. Profundidade do relevo – O relevo da maioria dos pneus atuais foi concebido para escoar a água. Os pneus com desgaste desempenham esta função com menor eficiência, podendo até dar origem precoce ao aquaplaning ou hidroplanagem.

É essencial que a profundidade do relevo dos seus pneus esteja em conformidade com os limites legais, não só para cumprir a lei, mas também para garantir a sua segurança. Porque, por melhor que sejam os travões, se os pneus estiverem desgastados, não aderem à estrada e maior será a distância de travagem do seu veículo. Mesmo com um novo conjunto de amortecedores, os pneus com desgaste revelarão perdas de aderência.

2. Equilibragem – As rodas precisam de ser equilibradas com pequenos pesos para evitar problemas de maneabilidade, vibrações e danos prematuros nos amortecedores e componentes da direção.

3. Alinhamento – O seu veículo deve rodar em linha reta, em pisos planos. Se as rodas estiverem desalinhadas, podem causar um desgaste desigual dos pneus, que, por sua vez, afetará a segurança e a maneabilidade do veículo.

4. Válvulas/Pressão dos Pneus – As válvulas dos pneus deveriam ser substituídas juntamente com os pneus. A pressão correta dos pneus influi na maneabilidade, desgaste e consumo de combustível. A pressão deverá ser verificada com os pneus frios. Consulte o Manual do Proprietário ou o seu Concessionário para saber qual a pressão correta dos pneus do seu veículo.

Os pneus devem ser sujeitos a manutenção se se verificarem alguns dos seguintes sinais:
• O seu veículo guina para um lado;
• Os pneus apresentam um desgaste desigual;
• Tem problemas de maneabilidade;
• Aumento da distância de travagem;
• Vibração invulgar do volante;
• Depois de as rodas terem sido sujeitas a uma batida forte;
• Arranhões, cortes ou saliências nos pneus.

Também é importante não esquecer que o pneu sobressalente deve estar em boas condições, tal como os que estão montados no veículo.
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Manutenção dos Pneus I Empty Insuflar Pneus com Nitrogénio

Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:50 pm

Pressão mais estável, menos oxidação da carcaça e redução do risco de rebentamento, são algumas vantagens.

É crescente o número de casas de pneus que disponibilizam e recomendam a insuflação de pneus com nitrogénio. Não existem objeções técnicas no uso deste gás inerte para este fim. Antes pelo contrário, o uso de nitrogénio na insuflação de pneus, trás inúmeras vantagens.

O nitrogénio reduz a perda de pressão do pneu em virtude de uma taxa de difusão mais baixa, o que implica maior poupança de combustível, aumento da longevidade do pneu e maior segurança na condução; reduz a oxidação da carcaça, muito útil para o processo de recauchutagem; reduz ainda o risco de autoignição e rebentamento do pneu quando este sobreaquece. Daí que o enchimento de pneumáticos com nitrogénio seja uma prática estabelecida em atividades de alta tecnologia como a aeronáutica ou a Fórmula 1.

Apesar das vantagens, a verificação regular da pressão dos pneus, continua a ser necessária com o nitrogénio, porque também com este gás a perda de pressão não é totalmente eliminada. Danos no pneu e válvulas com fugas, podem também causar perda de pressão.

A ausência de oxigénio reduz a deterioração da borracha, aumentando o rendimento do pneumático em 20 por cento. Além disso, a ausência de humidade, de CO2 e de contaminantes habituais do ar, provenientes do compressor (pó, óleo, etc.), limita a degradação por corrosão da carcaça, câmara e válvula.

Quimicamente, o ar que respiramos e usamos para insuflar pneus, consiste de 78% de nitrogénio, 20% de oxigénio e 2% de outros gases. Quando se usa o nitrogénio como um gás de insuflação, a composição de nitrogénio aumenta de 78% para perto de 100%.
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Manutenção dos Pneus I Empty Inspeção dos Pneus

Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:51 pm

A inspeção dos pneus é uma operação que deve ser realizada regularmente, para que as mazelas dos mesmos sejam detetadas a tempo.

1. A pressão dos pneus deve ser mantida dentro dos parâmetros preconizados pelo construtor do veículo. Pressão excessiva ou falta de pressão podem causar danos nos pneus ou mesmos acidentes. Não aumente ou reduza a pressão de ar de um pneumático quando este se encontra quente depois de conduzir;

2. Analisar os pneus para descortinar se os mesmos têm gretas ou estão perfurados com elementos de metal ou vidro. Extraia os objetos estranhos (pedras, cascalho, etc.) da banda de rodagem para não danificarem o pneumático. Não utilizar pneus que se encontrem danificados no talão ou com o piso quebrado;

3. A profundidade mínima legal do piso dos pneus é 1,6 mm. No entanto, recomenda-se uma profundidade de 2,5 mm em pneus de Verão, 0,3 mm em pneus largos e 4,0 mm em pneus de Inverno. Substituir por novos se necessário. Verificar regularmente os pneus para prevenir desgaste excessivo;

4. Dado que os pneus são componentes que no seu processo de envelhecimento vão endurecendo, recomenda-se a sua substituição ao fim de 6 anos, mesmo que ainda apresentem uma profundidade do piso acima dos valores em cima descritos;

5. Verificar a pressão do pneu sobressalente de modo a assegurar que mantém a pressão máxima recomendada pelo construtor do veículo. De resto, ao pneu sobressalente, aplicam-se as mesmas indicações em relação à idade e profundidade do piso;

6. Verificar regularmente as jantes para assegurar que não estão rachadas, deformadas ou possuem corrosão.
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Manutenção dos Pneus I Empty Escolha e Instalação de Pneus

Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:52 pm

Eis algumas normas que deverá seguir na troca dos pneus.

1. Use pneus idênticos aos montados de origem;

2. Use 4 pneus do mesmo tipo, em termos de tamanho e de construção, a menos que o construtor do veículo sugira que possam ser usados pneus diferentes de acordo com os eixos. Exceção para uso limitado de um pneu sobressalente;

3. Quando instalar pneus com padrão direcional, colocar a marca de direção impressa no pneu de acordo com a direção de rotação do pneu;

4. Instalar pneus com padrão não simétrico de acordo com as instruções de instalação impressas nos pneus, tais como “lado virado para o exterior” e “lado virado para o interior”;

5. Utilizar jantes que se adequem às especificações dos pneus. O diâmetro exterior da jante e o interior do pneumático devem coincidir;

6. Não instale pneus em jantes danificadas ou que foram soldadas durante a sua reparação;

7. Não insufle para além dos 40 psi (3,5 bar) para assentar os talões. Uma vez feito o ajuste, não supere a pressão máxima indicada no flanco do pneumático;

8. Siga as instruções do manual do construtor do veículo ou da placa de informação sobre pressão de ar dos pneumáticos para manter a pressão correta. Não aumente ou reduza a pressão de ar de um pneumático quando este se encontra quente depois de conduzir. A pressão de ar excessiva ou reduzida é perigosa e pode provocar um acidente ou danificar o pneumático;

9. Substitua imediatamente o pneumático sempre que se verifiquem algumas das seguintes situações: a) se existem cortes no pneumático; b)se se vêm os cabos ou arames; c) se existem gretas ou cortes profundos que exponham as capas de nylon.

10. Não aperte excessivamente os parafusos da roda. O ideal é utilizar uma chave dinamométrica.

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Manutenção dos Pneus I Empty Conselhos úteis para conduzir com chuva

Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:53 pm

Conduzir com chuva pode ser perigoso; A Continental alerta.

Todos os anos milhares de acidentes rodoviários são causados por condições atmosféricas adversas.

Verifique regularmente os seus pneus
É aconselhável verificar sempre os pneus do automóvel antes de iniciar a sua viagem. Para assegurar que os pneus estão em excelentes condições, certifique-se que realiza, frequentemente, as seguintes tarefas de manutenção:

• Mantenha os seus pneus com a pressão correta.
A pressão de ar correta para os seus pneus é indicada pelo fabricante do veículo e pode ser encontrada na lateral da porta, na mala, no porta-luvas ou na tampa do depósito. Esta informação está também disponível no Manual de Utilizador do veículo. O número indicado no flanco do pneu não é a pressão recomendada para o seu pneu – é a pressão de ar máxima que o pneu consegue suportar. Deve verificar a pressão de ar dos seus pneus, pelo menos, uma vez por mês.
• Verifique a profundidade do piso dos pneus.
A profundidade de piso mínima legalmente aceite é 1,6mm. Esta é a medida mínima aceitável para assegurar o desempenho para a qual os pneus foram desenvolvidos. Uma profundidade de piso apropriada ajudará a prevenir derrapagens e aquaplanagens.
• Faça a rotação dos pneus, pelo menos, a cada 9.000 – 12.000km.
Isto ajudará a detetar problemas de alinhamento e ajuda a prevenir o desgaste irregular dos pneus.

Modere a velocidade
Quando chove, a água mistura-se com a sujidade e o óleo que tem na estrada, deixando o piso escorregadio, em condições ótimas para derrapagens. A melhor forma de evitar que isto aconteça é moderar a velocidade. Conduzir a uma velocidade moderada permite um maior contacto do pneu com o piso, logo, uma melhor aderência do veículo.

Recupere de uma derrapagem
As derrapagens podem acontecer até mesmo aos condutores mais cautelosos. Se o seu veículo entrar em derrapagem, recorde-se que nunca deve travar a fundo, nem “bombear” os travões se tiver um sistema anti bloqueio dos travões (ABS). Em vez disso, deve pressionar o travão suavemente e tentar “endireitar” o veículo.

Mantenha a distância de segurança
Demora 3 vezes mais a travar em piso molhado do que em piso seco. Sendo necessária uma maior distância para travar, é importante não se aproximar do veículo da frente. Mantenha uma distância superior ao comprimento de dois veículos em relação ao veículo que circula à sua frente.

Recupere de uma aquaplanagem
Quando chove, a água cria uma barreira entre a estrada e os pneus. A camada de água que se forma, pode causar perda de tração e deslizamento ou aquaplanagem. Se isto acontecer, não trave. O melhor é tirar o pé do acelerador, endireitar o volante e travar ligeiramente.
Se possuir uma viatura com caixa de velocidades manual, reduza a velocidade gradualmente e deixe o veículo parar por si.

Acerca do Grupo Continental
Com objetivos de vendas anuais superiores a €25 biliões para 2008, o Grupo Continental é um dos principais fornecedores mundiais da indústria automóvel. Como fornecedor de pneus, sistemas de travagem, sistemas e componentes do bloco propulsor e de chassis, instrumentação, soluções de infotainment, eletrónica de veículos e elastómeros, o Grupo contribui para o aumento da segurança na condução e na proteção global do ambiente. A Continental é também um parceiro especializado em comunicação automóvel em rede. Atualmente, o grupo tem uma força de trabalho de aproximadamente 146,500 pessoas, em cerca de 200 localidades distribuídas por 36 países.
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Manutenção dos Pneus I Empty O que significa na realidade 205/55 R 16 91 V?

Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:54 pm

A Continental explica informação no flanco do pneu.

O flanco de um pneu tem diversos códigos alfanuméricos. Alguns deles ajudam o fabricante ou agente de pneus a identificar os produtos, outros fornecem informação acerca das medidas do pneu, série, limite de carga e velocidade máxima de rodagem. Recentemente, adicionaram-se informações importantes relativas ao equipamento de origem e a características “run-flat”. A Continental, líder no mercado Europeu, compilou uma lista dos detalhes mais importantes.

Medida e Série
Apesar da legenda “205/55 R16 91V” não significar muito para um leigo em pneus, é relativamente simples. “205” específica a largura nominal do pneu em milímetros. O número “55” refere-se à série do pneu, descreve a relação percentual entre a altura do pneu (parede lateral) e a largura do piso. Neste caso, a altura do flanco tem 55% da largura do pneu.

A abreviatura “R” refere-se ao tipo de construção e descreve o modo como estão dispostos os elementos da estrutura interna do pneu. A distinção tem de ser feita entre duas abreviaturas: “R” refere-se a “Radial”. Nos pneus radiais, os diferentes elementos da estrutura interna estão dispostos transversalmente à direção de rodagem. As vantagens traduzem-se em maior resistência na rodagem a velocidades elevadas, melhor aderência e maiores propriedades de maior conforto na condução do que um pneu diagonal, que anteriormente eram a norma. Por estes motivos, na Europa já não se fabricam em massa pneus diagonais para automóveis de passageiros, há mais de 30 anos. Eles ainda se encontram disponíveis, no entanto, apenas para viaturas comerciais e em pneus especiais para condições extremas de condução fora da estrada. No caso destes pneus, as telas internas estão dispostas na diagonal relativamente à direção de rodagem, tendo capacidades de tolerância excecionais para grandes sobrecargas e são mais robustos do que os seus companheiros mais novos.

O número “16” na informação da medida refere-se à dimensão da jante em polegadas (1 polegada = 2.54cm).

Símbolos do Índice de Carga e Velocidade
“91” é o índice de carga do pneu (LI – Load Índex, no original). Existe uma tabela de conversão standard para converter este código numérico na carga máxima do pneu. Começa em 50 (= 190 Kg) e tem incrementos de 1 até 124 (= 1,600 kg). Neste caso (91), significa que o pneu suporta uma carga máxima de 615 kgs. O símbolo de velocidade (GSY) “V” – que indica a velocidade máxima permitida – aparece logo a seguir à classificação de carga “91”. Neste caso, o pneu terá a classificação de V, ou seja, aprovado para velocidades até 240 km/h. Outros símbolos comuns de velocidade são o T (até 190 km/h), H (até 210 km/h), W (até 270 km/h) e Y (até 300 km/h). A velocidade máxima dos verdadeiros pneus ZR (construção radial) não é estandardizada. A confirmação do fabricante do pneu é necessária para velocidades acima dos 240 km/h. Os índices de carga e velocidade constituem a descrição de serviço do pneu de passageiros.

Pneus de Inverno – somente seguros quando vêm com o símbolo “floco de neve”
Segurança na estrada é a primeira prioridade da Continental. A marca tem pneus de Verão e de Inverno. Cada tipo de pneu está otimizado para os requisitos de segurança máxima da estação do ano apropriada. Um genuíno pneu de Inverno é facilmente identificável pelas numerosas ranhuras transversais no pneu e os dois símbolos típicos: “M+S” (“Lama e Neve“ – Mud+Snow, no original) e o “floco de neve” uma clara indicação de que é na realidade um pneu de Inverno. Os pneus que vêm com este símbolo foram testados com um pneu de referência para mostrar que são adequados para Inverno. A Continental aconselha os consumidores a estarem atentos a este rótulo adicional ao adquirir pneus de Inverno.

Altura segura do piso
A abreviatura “TWI“ indica o limite de desgaste do piso do pneu (Tread Wear Indicator , no original). Barras transversais estão distribuídas uniformemente pelas ranhuras do perfil longitudinal principal sobre a circunferência do pneu. Quando se chega à profundidade de piso mínimo legal de 1,6 milímetros, as barras transversais estão ao mesmo nível dos blocos do piso. Vários testes realizados por algumas das revistas de automóveis mais conceituadas e pela Continental comprovam que a reserva de segurança dos pneus de Verão em piso molhado, diminuem significativamente com a profundidade residual do piso inferior a três milímetros. O desenho de uma gota de chuva no flanco de um novo pneu de Verão Continental indica a profundidade mínima do piso recomendado pela Continental para condução com piso molhado. Quando se trata de pneus de Inverno, uma profundidade do piso de quatro milímetros já só oferece uma reserva mínima de segurança em pisos em condições de Inverno. As ranhuras transversais já não dão tracção suficiente em neve ou gelo. Com menor profundidade de piso, o limite de desgaste do piso do pneu é indicada pelo símbolo do floco de neve a uma profundidade de piso residual de quatro milímetros. Na Áustria, os pneus de Inverno com um piso residual inferior a quatro milímetros deixaram de ser homologados como pneus de Inverno.
“TL” querem dizer pneus sem câmara de ar

Observando mais atentamente o pneu vê-se também uma inscrição de “Tubeless” ou “TL”. Ao contrário dos pneus “Tube Type”/”TT”, qualquer pneu com este rótulo também funciona sem uma câmara-de-ar. Modelos que funcionam só com câmara-de-ar já quase que não se encontram em pneus para veículos ligeiros e comerciais modernos. Na melhor das hipóteses, só alguns carros antigos e/ou rodas com raios precisam de câmaras-de-ar.

Rótulos especiais: SSR, ContiSeal, MO e E
Nos populares pneus “run-flat”, a supracitada inscrição é seguida pela designação “run-flat”. Na Continental, é “SSR” (Self Supporting Runflat Tyre). Os pneus SSR têm os flancos reforçados e permitem que o veículo continue a rodar mesmo com uma completa perda de pressão do pneu. Pneus SSR devem ser montados somente quando o veículo tiver um sistema de controlo de pressão do pneu e se o fabricante o concebeu para usar esses pneus.

Um pneu com a tecnologia “ContiSeal” continua a funcionar mesmo que o piso tenha sido danificado por um objeto perfurante como um prego ou um parafuso com um diâmetro até cinco milímetros. Este sistema possibilita ao veículo continuar a rodar em 80% dos casos de furo. O pneu tem um revestimento viscoso na parte interior do piso que veda (fecha hermeticamente, sela) a zona do furo do pneu. Uma vez que, assim, se evita qualquer perda de ar, os pneus “ContiSeal” também podem ser montados em veículos sem um sistema de controlo e avisador de pressão dos pneus.

Os fabricantes de pneus marcam os modelos que tenham sido produzidos de acordo com as especificações dos fabricantes do veículo, com MO, N0 – N4, um asterisco, a letra “J“ ou RO 1. Estes pneus são ligeiramente diferentes dos pneus sem o código adicional. Pneus “MO”, por exemplo, são produzidos de acordo com as especificações da Mercedes, enquanto que os pneus homologados pela Porsche têm o rótulo “N0 – N 4”.

Os pneus homologados pela Jaguar podem ser identificados pelo “J”. Os pneus que a BMW monta nos seus veículos nas suas fábricas podem ser identificados por um pequeno asterisco. A designação “R01” pode ser encontrada em pneus da Audi Quattro GmbH. Pneus com estes identificadores também podem ser montados noutros veículos.
Recentemente alguns pneus de equipamentos originais têm um “E” à frente da designação do piso. Pneus com esta designação são concebidos especialmente para baixo consumo de combustível.

Idade do pneu
O código DOT é vulcanizado em cada pneu. Desta forma certifica-se que está em conformidade com as estipulações do Departamento de Transportes Americano. Além do código para o fabricante, as dimensões e as propriedades dos pneus, a semana em que é produzido também é visível de uma forma encriptada. O número 2208 significa que o pneu foi produzido na 22ª semana deste ano.

Outras duas combinações alfanuméricas devem ser ainda assinaladas. “E4″ é a marca da homologação baseada na regulação da UE. O número a seguir ao “E” assinala o país que dá a homologação (exemplos: 4 = Holanda, 12 = Áustria). A sequência numérica “0214338” a seguir ao “E4” é o número da homologação segundo a regulação aplicável da UE. Mesmo se o código DOT já indica aos peritos o país de origem dos pneus, fornecedores de produtos de qualidade, tais como a Continental, vulcaniza “Made in…”(fabricado em…) em cada pneu para identificar o país de origem.

Acerca da Continental
O Grupo Continental é um dos principais fornecedores mundiais da indústria automóvel. Como fornecedor de sistemas de travagem, sistemas e componentes do bloco propulsor e do chassis, instrumentação, soluções de infotainment, eletrónica de veículos e elastómeros, o Grupo contribui para o aumento da segurança na condução e na proteção global do ambiente. A Continental é também um parceiro especializado em comunicação em rede. Atualmente, o grupo tem uma força de trabalho de aproximadamente 150.000 pessoas, em cerca de 200 localidades distribuídas por 36 países.
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