Corrida…de Taxi
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Corrida…de Taxi
vocabulário português é muito rico e como tal permite atribuir diversas conotações à mesma palavra. Temos, no entanto, que perceber que o facto de atribuirmos um determinado significado, este não pode ser comparado com outro associado à mesma palavra.
A palavra “corrida” pode significar em termos desportivos o acto de competir entre dois ou mais elementos, pode ser utilizada numa intensão de ir a algum lugar rapidamente; “Vou lá numa corrida.”, e pode significar o frete de um serviço de Taxi; ” A corrida custa…”. E era aqui que eu queria chegar. A corrida de um serviço de Taxi.
A corrida do Taxi
Até à relativamente poucos anos, para se ser taxista bastava ter-se carta de condução da categoria de ligeiros. Qualquer condutor poderia exercer tão nobre profissão que, não requer apenas um condução exemplar, mas também bem uma boa capacidade de sociabilização, interação e diálogo. Acontece que, com a facilidade que em tempos houve para ser taxista, fez com que surgissem no setor pessoas sem algumas destas competências, o que acabou por criar alguma nebulosa sobre os verdadeiros profissionais de serviço de Taxi.
Quando recorro a um serviço de Taxi, faço-o sempre na expectativa de poder ser transportado de uma forma confortável, conduzido por um profissional capaz de me proporcionar uma viagem estável e tranquila, apresentando uma boa disposição e postura rodoviária, ou seja, capaz de interagir com o trânsito envolvente, não recorrendo a manobras de evasão, ofensas verbais ou gestuais desagradáveis , seja tolerante com os erros dos outros e tenha a sua viatura bem cuidada e apresentável.
Algumas posturas erradas
O que acontece, é que mais vezes do que as espectáveis, tal não acontece. Entro no Taxi e não verifico afabilidade por parte do motorista, mas sim alguma irritabilidade, comportamentos rodoviários divergentes dos supostos para um profissional, ostentação de uma condução agressiva, com velocidades e manobras inadequadas, linguagem grosseira e ofensiva aos utentes da via publica.
Por vezes a ideia com que fico de alguns motoristas de Taxi, é que se julgam os melhores condutores, os donos da estrada, impunes e senhores de todas as razões. Certo dia indaguei um motorista de Taxi do porquê de não utilizar o cinto de segurança, ao que me retorquiu que a “classe” não estava obrigada por lei a fazê-lo.
Alertei-o para o facto de estar muito exposto a consequências graves resultantes em caso de acidente, ao que me respondeu em preparada prontidão que os motoristas de Taxi têm muitos quilometros de estrada e horas de experiência, o que lhes permite resolver bem as situações. Existe no meio uma sensação de imunidade, ao sinistro, muito vincada. Ainda avancei para outra questão; “E no seu carro?”, ao que respondeu com muita tranquilidade “Não uso, a policia já nos conhece e não multa”.
A atual lei impõe a frequência com aprovação em formação aos novos futuros condutores motoristas de Taxi. Acontece que os maus hábitos estão de tal forma enraizados que, ao invés de serem degolados eles alastram-se aos novos motoristas, apoderam-se deles e consomem-lhes os ensinamentos, levando-os, muitas vezes, ao comportamento divergente. Com um programa de formação completo, este não é na prática, por muitos profissionais, aplicado, essencialmente por falta de sensibilização.
Ainda que a legislação, erradamente, permita a circulação sem o uso do cinto de segurança, devem os motoristas de Taxi fazer uso desse acessório de retenção, uma vez que em caso de acidente, ainda que sem culpa, devido á desaceleração a que estão sujeitos, as consequências poderão ser catastróficas.
A palavra “corrida” pode significar em termos desportivos o acto de competir entre dois ou mais elementos, pode ser utilizada numa intensão de ir a algum lugar rapidamente; “Vou lá numa corrida.”, e pode significar o frete de um serviço de Taxi; ” A corrida custa…”. E era aqui que eu queria chegar. A corrida de um serviço de Taxi.
A corrida do Taxi
Até à relativamente poucos anos, para se ser taxista bastava ter-se carta de condução da categoria de ligeiros. Qualquer condutor poderia exercer tão nobre profissão que, não requer apenas um condução exemplar, mas também bem uma boa capacidade de sociabilização, interação e diálogo. Acontece que, com a facilidade que em tempos houve para ser taxista, fez com que surgissem no setor pessoas sem algumas destas competências, o que acabou por criar alguma nebulosa sobre os verdadeiros profissionais de serviço de Taxi.
Quando recorro a um serviço de Taxi, faço-o sempre na expectativa de poder ser transportado de uma forma confortável, conduzido por um profissional capaz de me proporcionar uma viagem estável e tranquila, apresentando uma boa disposição e postura rodoviária, ou seja, capaz de interagir com o trânsito envolvente, não recorrendo a manobras de evasão, ofensas verbais ou gestuais desagradáveis , seja tolerante com os erros dos outros e tenha a sua viatura bem cuidada e apresentável.
Algumas posturas erradas
O que acontece, é que mais vezes do que as espectáveis, tal não acontece. Entro no Taxi e não verifico afabilidade por parte do motorista, mas sim alguma irritabilidade, comportamentos rodoviários divergentes dos supostos para um profissional, ostentação de uma condução agressiva, com velocidades e manobras inadequadas, linguagem grosseira e ofensiva aos utentes da via publica.
Por vezes a ideia com que fico de alguns motoristas de Taxi, é que se julgam os melhores condutores, os donos da estrada, impunes e senhores de todas as razões. Certo dia indaguei um motorista de Taxi do porquê de não utilizar o cinto de segurança, ao que me retorquiu que a “classe” não estava obrigada por lei a fazê-lo.
Alertei-o para o facto de estar muito exposto a consequências graves resultantes em caso de acidente, ao que me respondeu em preparada prontidão que os motoristas de Taxi têm muitos quilometros de estrada e horas de experiência, o que lhes permite resolver bem as situações. Existe no meio uma sensação de imunidade, ao sinistro, muito vincada. Ainda avancei para outra questão; “E no seu carro?”, ao que respondeu com muita tranquilidade “Não uso, a policia já nos conhece e não multa”.
A atual lei impõe a frequência com aprovação em formação aos novos futuros condutores motoristas de Taxi. Acontece que os maus hábitos estão de tal forma enraizados que, ao invés de serem degolados eles alastram-se aos novos motoristas, apoderam-se deles e consomem-lhes os ensinamentos, levando-os, muitas vezes, ao comportamento divergente. Com um programa de formação completo, este não é na prática, por muitos profissionais, aplicado, essencialmente por falta de sensibilização.
Ainda que a legislação, erradamente, permita a circulação sem o uso do cinto de segurança, devem os motoristas de Taxi fazer uso desse acessório de retenção, uma vez que em caso de acidente, ainda que sem culpa, devido á desaceleração a que estão sujeitos, as consequências poderão ser catastróficas.
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