Trânsito e Sinalização
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Sobre as velas

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Mensagem por MC Sáb Abr 06, 2013 4:40 pm

Questões Frequentes sobre Velas de Incandescência

São peças sofisticadas disponíveis em diferentes versões e que devem o seu sucesso à boa aplicabilidade que delas se fazem.

Qual a diferença entre velas de incandescência de Pós-Aquecimento Longo (Long Post Heating – LPH) e velas de incandescência de Novo Pós-Aquecimento Longo (New Long Post Heating – NLPH)?
Uma vela de incandescência NLPH utiliza menos corrente para alcançar rapidamente uma temperatura mais elevada. Isto significa menos poluição, melhor eficiência e reduzido consumo de combustível.

Qual a diferença entre uma vela de incandescência metálica e cerâmica?
Uma vela de incandescência cerâmica tem uma sonda feita de uma cerâmica de elevada performance em vez de um invólucro metálico. As velas de incandescência cerâmicas podem atingir temperaturas 100ºC mais altas do que as velas metálicas.

Porquê substituir as velas de incandescência?
A vida útil de uma vela de incandescência varia em função da frequência de utilização e das condições climatéricas. À medida que as velas de incandescência se desgastam, o arranque do motor pode tornar-se mais difícil e as emissões aumentar. Em alguns casos, o motor pode não arrancar de todo. De modo a prevenir que isto aconteça, é aconselhável substituir as velas de incandescência em intervalos pré-estabelecidos. É mais económico substituir todas as velas de incandescência de uma só vez, enquanto as ligações estão removidas.

Porque é tão importante apertar as velas de incandescência segundo valores de torque corretos?
Um aperto excessivo pode danificar a vela, levando, por exemplo, ao colapso da carapaça e impedindo o filamento helicoidal de funcionar corretamente. De forma a evitar problemas, é recomendado usar sempre uma chave de torque na substituição das velas de incandescência.

Cuidados a Ter na Substituição das Velas de Incandescência

A substituição das velas de incandescência deve obedecer a algumas regras simples. O seu não cumprimento pode resultar em mau funcionamento do motor e encurtamento da vida útil da vela.

A – Prestar especial atenção aos seguintes pontos

1 – Evitar sempre que a sujidade depositada à volta do orifício da vela caia no interior da câmara de combustão;
2 – As velas de incandescência e as porcas de conexão da corrente, devem ser apertadas com o par de aperto correto;
3 – As porcas de conexão da corrente devem ser apertadas com o par de aperto correto. Se os pares de aperto são demasiado altos, pode danificar-se a vela de incandescência, isto é, pode causar a sua destruição (a rotura da porca de conexão ou o sobreaquecimento devido à obturação da passagem anelar).

B – Montagem da vela de incandescência com chave dinamométrica

É absolutamente necessários observar as prescrições do fabricante do automóvel. O par máximo de aperto não deve exceder 20-25 Nm. Não olear nem colocar massa lubrificante na rosca.

C – Montagem da vela de incandescência sem chave dinamométrica

Enroscar a vela de incandescência com a mão até que fique apoiada ao bloque do motor. Continuar apertando-a mais ou menos 30º, utilizando a chave poligonal adequada. Não olear nem colocar massa lubrificante na rosca.

D – Aperto da porca de conexão da corrente

O par máximo de aperto da porca de conexão da corrente não deve exceder 3 Nm.

E – Deve-se montar a vela específica para cada motor

As velas de incandescência estão especialmente ajustadas aos diversos tipos de motores e de incandescência. Por esta razão, ao substituírem-se as velas de incandescência, é muito importante considerar que cada propulsor deve ser equipado só com velas de incandescência desenhadas exatamente para esse tipo de motor. Assegure-se que as dimensões e a tensão sejam idênticas aos originais. A montagem de velas de incandescência com características diferentes às das originais, provoca o risco de danos no motor – cada tipo de vela de incandescência é específico para cada motor.

Tanto a longitude do tubo de aquecimento como a ensambladura do corpo determinam o perfeito alojamento da vela e sua zona de incandescência no lugar preciso previsto pelo construtor. Todas as funções de temporização, tanto de pré-aquecimento, como de pós-aquecimento, vêm programadas pela Centralina eletrónica montada de origem nos veículo

O seu veículo está preparado para a geada e humidade?

Siga os conselhos da BERU.

Névoa, humidade, neve: O Inverno complica seriamente a vida aos condutores. Somente após uma revisão profissional do sistema de ignição, elétrico e eletrónico, podemos viajar de forma segura com um veículo antigo durante a estação mais fria do ano.

Em Dezembro, o mais tardar, vemo-nos imersos no frio. As velas de ignição e incandescentes, além do sistema elétrico e eletrónico completo do veículo, estão mais expostos do que nunca devido à névoa salina, humidade e geada. Ao diminuir a temperatura ambiente os motores Otto pioram, por exemplo, a mistura. Possível consequência: O motor arranca, mas com inapetência. Se as velas de ignição estão gastas, teremos, como consequência, sérios problemas de arranque. E não só isso: Se, quando o motor está quente, ocorrem falhas de ignição, estas podem romper o catalisador em determinadas circunstâncias. Isto ocorre quando entra combustível não queimado no interior do catalisador com uma temperatura de 850 graus e se inflama ali.

As velas de ignição que ultrapassem o limite de desgaste e não são substituídas a tempo ocasionam defeitos nas válvulas ou nos pistões. Módulos de ignição modernos e aparelhos de controlo de ignição são sensíveis à humidade e ao sal.

A oxidação na eletrónica tem como consequência, em determinadas circunstâncias, falhas de todo o sistema de ignição. Especialmente nocivo: Nos veículos mais antigos, que não possuem diagnóstico de bordo, velas de incandescência defeituosas em motores diesel por vezes permanecem defeituosas durante os meses quentes de Verão. É somente no Outono e Inverno quando a temperatura cai que as velas de incandescência têm de trabalhar na sua máxima potência e aquecer o ar frio que entra no motor para a temperatura de arranque de aproximadamente 800 graus Celsius, em poucos segundos.

Revisão na oficina para segurança

Para as peças de desgaste, velas de ignição e de incandescência: O mais tardar no início da época fria realizar uma revisão na oficina por um profissional, e se necessário, substituir imediatamente todo o jogo. Se houver necessidade de substituir uma vela, o resto não tardará muito em fracassar. Uma renovação completa poupa, pelo contrário, outra viagem à oficina, tempo de reparação e finalmente, devido a isso, gastos adicionais.

Na revisão de Inverno os profissionais oficinais verificam a bateria, geradores, reguladores assim como o funcionamento dos componentes de arranque a frio num veículo a diesel. Adicionalmente, eles verificam as seguintes causas potenciais de avaria no sistema elétrico do veículo:

- Fissuras, resistências de transição ou selagem defeituosa em velas de ignição, distribuidor e velas de incandescência,

- Saltos de ignição do isolador condicionadas pela sujidade nas velas de ignição,

- Fissuras ou pontos de contacto oxidados nas bobinas de ignição,

- Desgaste, óxido, e abrasão nas tampas do distribuidor e rotores,

- Pontos oxidados, fissurados e fundidos, ou danos por mordeduras no cabos de ignição efetuados por animais, que nos meses do Outono se sentem especialmente atraídos pelo calor libertado do compartimento do motor.

Também neste caso. Substituir os cabos de ignição defeituosos, de forma individual ou o jogo completo, de acordo com o necessário, por cabos de ignição novos. Só então estamos realmente seguros.
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